Mediante requerimento encaminhado a Presidência do TJPB, o SINTAJ, ASSTJE, SINJEP e a ANAJUD, nos autos do ADM n. 2022007123, diante do constante no Ato Conjunto n. 01/2022, solicitaram, destacando os riscos envolvidos, que também seja postergado o retorno ao trabalho presencial dos servidores que se encontravam afastados por integrarem grupo de risco.
Para as entidades, muito embora não se possa negar a mudança de cenário proporcionada pela vacina, a COVID-19 ainda representa risco de morte, tanto que o aumento da taxa de contágio verificado nos últimos dias tem repercutido também na alta de óbitos, muito embora isto não ocorra na mesma proporção (Enquanto a média de novos casos aumentou 662% a de óbitos cresceu 66%).
Neste contexto as entidades alertam para o risco que a determinação de retorno para os servidores integrantes do grupo de risco voltem ao trabalho. Para um servidor saudável e vacinado, o risco de contrair COVID-19 pode não representar um risco à vida, mas para um servidor que integra o grupo de risco as implicações são bem diferentes e podem representar, sim, risco de morte.
Assim, reconhecendo a importância do gesto adotado pelo presidente com a edição do Ato Conjunto n. 01/2022, as entidades, destacando os riscos envolvidos, através de nova petição também solicitaram que também seja postergado o retorno ao trabalho presencial dos servidores que integram os grupos de riscos, anteriormente afastados por essa razão.
João Pessoa, 18 de janeiro de 2022
Direções do SINTAJ, da ASSTJE, SINJEP e ANAJUD